ESG é uma sigla que representa três grandes preocupações que investidores estão passando a ter ao investirem em empresas em um movimento recente voltado para práticas de administração mais sustentáveis, esses são:
– environment ou meio ambiente;
– social;
– governance ou governança
Essa preocupação vem começando a se evidenciar desde os movimentos ambientalistas da década de 70, e o movimento por sustentabilidade chegou forte ao mercado financeiro internacional (incialmente via Europa e EUA) por volta dos anos 90.
Desde então houve a popularização de fundos ESG, que são fundos que buscam
oportunidades de investimento em empresas consideradas mais sustentáveis, com melhor governança e/ou fortes iniciativas sociais, tanto nas modalidades de gestão ativa quanto via ETFs. Para se ter noção do crescimento desse tipo de mercado, o valor patrimonial investido em ativos ESG dobrou nos últimos 4 anos e mais que triplicou nos últimos 8 anos, chegando a U$40.5 trilhões em 2020.
Além disso desde 2007, a performance comparada das maiores empresas brasileiras que seguem os padrões ESG vem superando consideravelmente o índice tradicional.
Segue o gráfico abaixo:

Fonte: XP Investimentos
Além disso, desde os anos 2000, os green bonds passaram a ser utilizados para captar recursos via mercado para projetos de sustentabilidade em empresas, funcionando como uma espécie de “debênture” para os investidores e companhias.
Espera-se que o mercado brasileiro de green bonds em 2020 chegue a U$20 bilhões e o mercado global as U$350 bilhões.

Fonte: Febraban