Nesse momento, olhando para meu portfólio de investimento, você pode estar se perguntado: “De que forma o Roberto pensa na montagem da carteira de investimento dele?”
Minha estratégia tem um pouco de Ray Dalio, um pouco de Buffett, um pouco de Peter Lynch e de Kenneth Fisher, além de uma pequena influência de alguns outros investidores. Porém, até hoje foram as filosofias de investimento desses 4, cada um à sua maneira, que influenciaram no meu modo investidor de ser.
A alocação de ativos é sem dúvida a parte mais fundamental para o desempenho do investidor. Ativos individuais fazem pouca diferença no seu resultado de longo prazo, especialmente para um portfólio bem diversificado. Não é aí que você deveria se concentrar tanto. Se eu pudesse fazer uma ordem de importância na montagem do seu portfólio, seria exatamente assim:
- Alocação de ativos em diferentes classes (moedas, commodities, renda fixa, ações, fundos imobiliários etc);
- Diversificação geográfica;
- Diversificação setorial e de estilo (empresas de crescimento, turnaround, de dividendos, small caps, large caps…)
Porém, assim como Buffett e Lynch, eu sou apaixonado por análise de ações e por mais que eu saiba que análises de ativos individuais tenha suas limitações, ainda sim eu tenho o prazer de buscar minhas tenbaggers (como diria Peter Lynch). O termo tenbagger foi criado pelo Lynch para descrever ações que conseguiam entregar um resultado fora de série aos acionistas e multiplicavam o valor de mercado por 10.
Abaixo você pode conferir um gráfico sobre como está distribuído meu portfolio em termos de classes de ativos:

Em seguida eu mostro como estão distribuídas minhas ações em termos geográficos e setoriais. Atualmente tenho 39 ações no total.


Espero que tenham gostado das dicas! Atualizarei meu portfólio no site e nas redes sociais periodicamente para que consigam acompanhar.