Vou dar exemplo prático:
Se você contribuiu 200k no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) durante sua vida e ao se aposentar retira 400k, você paga 40k de imposto (400k * 10%). Se fosse em ações sob as mesmas condições, pagaria 30k (200k * 15%). Quando o seu ganho de capital é muito expressivo, a tributação do PGBL pesa mais a favor. Vamos ao exemplo 2:
Agora a contribuição é de 200k no PGBL mas retira-se 800k para a aposentadoria, nesse caso paga-se 80k de imposto (800k * 10%). No caso de investir diretamente em ações, você pagaria 90k (600k * 15%). Qual o problema nesse caso ?
O problema é você conseguir selecionar um bom fundo PGBL que te dará uma boa performance no longo prazo. A grande maioria tem taxas pesadas e rentabilidade ruim. A segunda coisa é avaliar sobre o quanto você está se beneficiando da dedução dos 12% da renda bruta tributável. Pra quem é assalariado e paga muito imposto, pode fazer mais sentido.
Vamos supor que um contribuinte que possui R$ 100.000,00 de renda bruta tributável investiu o limite permitido de 12% de sua renda no PGBL, ou seja, R$ 12.000,00 reais. Isso proporcionaria uma economia de imposto a pagar (ou uma restituição) de R$ 3.300,00 reais.